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Paratireoide

Cirurgia de Cabeça e Pescoço em São Paulo


As glândulas paratireoides são quatro pequenas glândulas localizadas atrás da glândula tireoide, no pescoço. Essas glândulas desempenham um papel vital na regulação dos níveis de cálcio e fósforo no corpo, produzindo um hormônio chamado hormônio da paratireóide (PTH). O PTH ajuda a controlar a quantidade de cálcio e fósforo que são absorvidos dos alimentos, a quantidade de cálcio excretada na urina e a quantidade de cálcio armazenada nos ossos. Ao regular os níveis de cálcio e fósforo no corpo, as glândulas paratireoides ajudam a manter os ossos, músculos e nervos saudáveis.

Função das glândulas paratireoides no corpo humano

As glândulas paratireoides produzem um hormônio chamado hormônio da paratireoide (PTH), que ajuda a controlar os níveis de cálcio e fósforo no corpo. O PTH atua nos ossos, rins e intestinos para regular a quantidade de cálcio e fósforo no corpo. Nos ossos, o PTH estimula a degradação do tecido ósseo, liberando cálcio na corrente sanguínea. Nos rins, o PTH aumenta a reabsorção de cálcio, reduzindo a quantidade de cálcio excretado na urina. Nos intestinos, o PTH aumenta a absorção do cálcio da dieta.


Ao regular os níveis de cálcio e fósforo no corpo, as glândulas paratireoides ajudam a manter os ossos, músculos e nervos saudáveis. O cálcio é essencial para a função muscular e nervosa, a coagulação do sangue e a saúde óssea. O fósforo também é importante para a saúde óssea, bem como para a produção de energia e função celular.


Quando as glândulas paratireoides produzem muito ou pouco PTH, isso pode causar problemas no metabolismo do cálcio e do fósforo. O hiperparatireoidismo é uma condição na qual as glândulas paratireoides produzem muito PTH, causando níveis elevados de cálcio no sangue. O hipoparatireoidismo é uma condição na qual as glândulas paratireoides produzem muito pouco PTH, causando baixos níveis de cálcio no sangue.

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Distúrbios relacionados à paratireoide

Hiperparatireoidismo

Diagnóstico e tratamento

O hiperparatireoidismo é uma condição médica que ocorre quando as glândulas paratireoides produzem muito hormônio da paratireoide (PTH). Isto resulta num aumento do nível de cálcio no sangue, o que pode levar a uma série de problemas, incluindo osteoporose, pedras nos rins e problemas gastrointestinais. Alguns dos sintomas comuns do hiperparatireoidismo incluem fraqueza, fadiga, depressão, dor óssea e micção frequente. O tratamento do hiperparatireoidismo pode envolver cirurgia para remover a glândula hiperativa, medicamentos ou ambos, dependendo da gravidade da doença.


O
diagnóstico de hiperparatireoidismo geralmente envolve uma combinação de exames de sangue, estudos de imagem e avaliação clínica. Os exames de sangue podem medir os níveis de cálcio, fósforo e PTH no sangue, e estudos de imagem, como ultrassonografia, ressonância magnética, tomografia computadorizada e /ou cintilografia de paratireoide, podem ajudar a identificar a glândula hiperativa que causa a doença.


Uma vez diagnosticado o hiperparatireoidismo, o tratamento dependerá da gravidade da doença. Na maioria dos casos, algum tratamento é necessário.


O
tratamento mais comum para o hiperparatireoidismo é a cirurgia para remover a(s) glândula(s) hiperativa(s). Geralmente é um procedimento minimamente invasivo que envolve uma pequena incisão no pescoço. Em alguns casos, pode ser necessário remover todas as quatro glândulas paratireoides, o que pode resultar na necessidade de terapia de reposição hormonal vitalícia.


Nos casos em que a cirurgia não é possível, podem ser prescritos medicamentos para ajudar a reduzir o nível de cálcio no sangue. Isto pode envolver o uso de medicamentos como os bifosfonatos, que ajudam a retardar a degradação do tecido ósseo e a reduzir a liberação de cálcio na corrente sanguínea.

Adenoma paratireoidiano

Diagnóstico e tratamento

O adenoma da paratireoide é uma lesão benigna que cresce em uma das glândulas paratireoides, fazendo com que ela produza muito hormônio da paratireoide (PTH), levando ao hiperparatireoidismo. Isso pode fazer com que o corpo retenha muito cálcio, o que pode causar vários sintomas, como fraqueza, fadiga, dores ósseas, pedras nos rins e osteoporose.


O
diagnóstico de adenoma de paratireóide geralmente envolve exames de sangue para medir os níveis de cálcio e PTH, bem como estudos de imagem como ultrassonografia, ressonância magnética ou tomografia computadorizada para localizar o tumor. Uma varredura de medicina nuclear chamada cintilografia de paratireoide com Sestamibi também pode ser usada para detectar a lesão..


O
tratamento para o adenoma da paratireóide geralmente é uma cirurgia para remover a glândula afetada. É um procedimento minimamente invasivo que envolve uma pequena incisão no pescoço. Na maioria dos casos, apenas uma das quatro glândulas paratireoides é afetada e pode ser removida sem afetar a função das outras glândulas. Se todas as quatro glândulas forem afetadas, pode ser necessária uma paratireoidectomia subtotal ou total.


Após a cirurgia, os níveis de cálcio e PTH serão monitorados para garantir que as glândulas restantes estejam funcionando adequadamente. Em alguns casos, as glândulas restantes podem ficar hipoativas após a cirurgia, levando a uma condição conhecida como hipoparatireoidismo. Isso pode ser tratado com suplementos de cálcio e vitamina D.


No geral, o adenoma da paratireoide é uma condição tratável e a maioria das pessoas experimenta uma melhora significativa nos sintomas após a cirurgia.

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Dra. Natália Andrade

Cirurgiã de Cabeça e Pescoço


CRM-SP: 129.551 | RQE: 42884


Sou a Dra. Natália Andrade, cirurgiã de cabeça e pescoço.


Minha jornada na medicina começou cedo, aos 16 anos, na UNICAMP, e desde então, dediquei minha vida a cuidar de pessoas, impulsionada por uma experiência pessoal que me fez entender profundamente a importância de um tratamento acolhedor e eficaz. Após minha graduação, especializei-me em Cirurgia Geral e Cirurgia de Cabeça e Pescoço no Hospital das Clínicas da USP, concluindo meu doutorado em Ciências pela mesma instituição.


Hoje, com mais de uma década de experiência, continuo a me dedicar à excelência no cuidado aos meus pacientes, combinando conhecimento técnico com um olhar humano e acolhedor.

Saiba mais sobre minha trajetória acadêmica
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